A primeira obra que abre o concerto, “TEOTIHUACAN” do compositor Mineiro Andersen Viana foi inspirada na antiga cidade pré-colombiana de mesmo nome, com destaque para seu apogeu populacional e caráter multiétnico.
A obra tem uma duração curta de cerca de seis minutos e é construída em torno de oito acordes tonais repetidos continuamente. Ela incorpora elementos de “nova simplicidade” característicos da pós-modernidade, incluindo variações melódicas, harmônicas, timbrísticas, contrapontísticas, mudanças de andamento, contrastes dinâmicos e até improvisação na percussão.
Apesar de sua estrutura simples, a obra demonstra complexidade na instrumentação e orquestração. A principal questão abordada é se é possível criar uma obra musical tonal significativa no século XXI com estruturas mínimas, evitando monotonia e mantendo o interesse, ou se isso se tornaria algo efêmero, destinado ao esquecimento como muitas músicas comerciais da atualidade.
O “Concerto n.3 para Piano e Orquestra” é uma jornada épica e emocional através da música. Beethoven, ele próprio um virtuoso pianista, construiu esta obra-prima, criando um diálogo comovente entre o piano e a orquestra, alternando entre momentos de doçura e tumulto. O concerto terá como solista o pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi .
A “Sinfonia n.5” é uma das composições mais reconhecíveis na história da música clássica. Sua famosa abertura, com seus quatro impactantes acordes, é imediatamente identificável. Beethoven nos conduz por uma jornada de escuridão para a luz, do conflito à resolução. Os quatro movimentos da sinfonia são uma expressão brilhante da luta humana e da vitória sobre as adversidades. Ela é um reflexo da tenacidade e da esperança em meio à adversidade.
Ambas as obras representam o gênio inigualável de Beethoven, que revolucionou a música clássica com sua inovação e paixão. Essas composições atemporais permanecem como monumentos da música erudita, inspirando gerações de músicos e amantes da música. Elas continuam a emocionar e ressoar profundamente com aqueles que têm a oportunidade de ouvi-las, revelando a beleza eterna e a profundidade emocional da música de Beethoven.
PROGRAMA:
1. Teotihuacan – Andersen Viana
2. Concerto para piano n. 3, em dó menor, Op. 37 – Ludwig van Beethoven
3. Sinfonia n. 5, em dó menor, Op. 67 – Ludwig van Beethoven