Origens humanas e discussões futuristas marcam lançamento de “Origem”
O novo álbum vem carregado de uma enorme diversidade musical que vai desde o jazz até o indie rock e traz qualidade de uma produção forte
Por: Ketlen Lomazz
O cantor e compositor mineiro Rubah lança hoje, 12, o álbum mais importante da carreira, “Origem”, um trabalho no qual foi depositado muita energia durante todo o seu processo de construção, começando pela pré-produção até a mixagem.
Rubah, o autor de toda essa obra ímpar do rock autoral, afirma que o disco começou a ganhar forma antes da pandemia, mas com a chegada deste momento avassalador parou de rascunhar ideias pro álbum e lançou um EP para divulgar e lançar algo mais caseiro. “Preferi esperar um pouco a pandemia passar pra poder fazer junto com o pessoal o projeto do disco, que seria mais um rock muito ligado a guitarra e voz, então seria bastante guitarra e mais cru”, afirma o cantor.
Confira o videclipe de “Origem”: https://youtu.be/UexRP_lMJjM
O novo disco, inicialmente teria mais ligações ao grunge e punk, mas com a pandemia a aproximação com jazz e outros estilos falou mais alto e isso foi influenciando bastante o trabalho e atualmente, contém desde afinações super baixas, pesadas com guitarras de 7 cordas, canções que com pitadas de jazz, blues e indie rock, uma verdadeira diversidade musical.
Ideias originais do álbum e produção
As origens do álbum é trazer uma ideia de falar um pouco sobre as origens da humanidade e trazer discussões como forma de possibilidade de pensar agora no futuro e a sua contribuição para com o rock brasileiro, é trazer toda a qualidade com uma produção forte e pessoas que vão surpreender com a mixagem, masterização e gravação do disco.
A produção e composições são assinada completamente por Rubah, porém convites para somar na produção do disco foram feitas, começando pela boa experiência com o técnico de produção Fabiano Oliveira, que já fez alguns trabalhos de artistas de renome como Milton Nascimento, masterização ficou por conta de Fernando Delgado que já trabalhou com Zeca Baleiro, Ney Matogrosso e alguns outros trabalhos independentes. Para Rubah, o trabalho de Fernando tem uma linguagem muito moderna e bastante nova.
