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O protagonismo da mulher no Rap brasileiro
Colunistas
Publicado em 28/04/2023

 

O protagonismo da mulher no Rap brasileiro

 

Artigo de Marcelo Kurts para a coluna Estação Black na Expedição CoMMúsica

 

A presença da mulher no cenário do Rap brasileiro tem sido cada vez mais significativa nos últimos anos. As mulheres têm se destacado como MCs, DJs, produtoras e também como ativistas, trazendo à tona questões como feminismo, racismo e desigualdade social.

No entanto, é importante destacar que as mulheres no Rap ainda enfrentam muitos desafios e preconceitos, principalmente em um meio ainda predominantemente masculino. Muitas vezes, as mulheres são vítimas de machismo e misoginia, sendo questionadas quanto à sua habilidade de rimar ou produzir beats.

Apesar disso, muitas mulheres têm se destacado e ganhado espaço no cenário do Rap brasileiro, como é o caso de Drik Barbosa, Lívia Cruz, DJ Taty Lazer, Bivolt, Kamila CDD, Flora Mattos, DJ Simone Lasdena, Karol Conká, MC Soffia, Karol Colombiana, Odisséia das Flores, As Trinkas, Tássia Reis, entre tantas. Elas têm trazido uma perspectiva feminina e muitas vezes subversiva para o Rap, levantando questões importantes e trazendo à tona a luta contra o patriarcado e o racismo.

Não podemos nos esquecer daquelas guerreiras que começaram a trilhar a história nos anos 90 como Negra li, Rúbia do grupo RPW, Dina Di, Rose MC, Sharylaine, Sweet Lee, MC Regina, Lady Rap, entre tantas que ultrapassaram a barreira do machismo para protagonizarem na cena do Rap brasileiro.

Assim, o papel da mulher no Rap brasileiro é fundamental para trazer mais diversidade e representatividade para o gênero, além de ser uma importante voz na luta por igualdade e justiça social.

 

Rose MC

 

Foto em destaque: MC Sofia

 

 

 

 

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